―«Amar sempre, sacrificar-se continuamente, não reassumir a posse de si proprio senão quando o sacrificio já não seja necessario áquelle a quem se consagra, e sacrificar-se ainda, na esperança de servir a unica cousa verdadeira que ha n'este mundo―o amor!
«Não fallo aqui da paixão pessoal, fallo do amor da raça humana, do sentir que cada ser amplia até aos outros seres! Esse ideal de justiça, de que tu me fallas, nunca o poude comprehender separado do amor, visto que a primeira lei, para que uma sociedade natural subsista é a que faz com que os membros que a compõem se sirvam mutuamente e mutuamente se amem. Chama-se nos animaes instincto este concurso de todos para o mesmo fim; nos homens, porem, deve chamar-se amor; quem se subtrahe ao amor subtrahe-se á verdade e á justiça.
«Lamento a humanidade; quereria vêl-a boa porque não posso separar-me d'ella;