que são apenas as depositarias e sobre o qual não têm direito de vida ou de morte, embora da sua propria vida se alimente?!
Quem lho terá ensinado?
A lei, mandando-as depois do crime feito para um presidio ou para uma penitenciaria? Não, porque a lei não ensina os ignorantes, vinga nos culpados os sentimentos conservadores da sociedade que a fabricou.
A lei, cahindo rígida e inexoravel sobre a cabeça de um condemnado, que lhe não conhece o alcance, não converte um criminoso, cria um hipocrita ou um revoltado.
Quem ensinou essas desgraçadas que hôje choram no segredo do aljube, — não de remorso, que não podem sentir, mas de pavôr — que era um crime menor aos olhos da sociedade, que só cura de aparencias, em vez de abandonar ou matar um filho nascido, tê-lo desfeito misteriosamente, quando ainda mergulhado na noite da sua vida uterina, mas com tanto direito á luz e á existencia consciente como depois de nascido?!
É de presumir que tenham tentado primeiro