MARUIÁ. (Barão de) João Wilkins de Mattos.

Nasceu a 8 de Março de 1822, na cidade de Belem, Provincia do Pará.

Falleceu no Rio de Janeiro, a 3 de Maio de 1889.

Filho do Coronel Manuel Lourenço de Mattos e de sua mulher D. Theresa Romana das Chagas Mattos.

Tendo feito o curso de mathematicas e de engenharia civil, nos Estados Unidos, depois de concurso, foi nomeado lente de inglez no Lyceu Paráense, onde serviu tambem como Secretario.

Foi Coronel reformado da Guarda Nacional, Director da Instrucção Publica em Belem, Consul do Brasil na cidade do Loreto, na Republica do Perú, e Secretario da Provincia do Amazonas na installação da mesma Provincia, e tambem Director Geral das Obras Publicas e dos Indios. Presidiu as Provincias do Amazonas em 1868, do Ceará em 1872. Foi Deputado Provincial varias vezes, na Assembléa Paráense, Deputado pelo Pará na Assembléa Geral de 1872 a 1875. Era Director Geral dos Correios na Côrte, quando foi aposentado.

Era Veador de S. M. a Imperatriz, do Conselho de S. Magestade, tinha o Habito de Christo, Commendador da Imperial Ordem da Rosa, e de Christo de Portugal.

Era socio correspondente do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, Presidente da Imperial Sociedade Amante da Instrucção, da Sociedade Auxiliadora da Industria Nacional, etc.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 30 de Maio de 1888.


MASSAMBARÁ. (Barão de) Marcellino de Avellar e Almeida.

Natural de Vassouras.

Commissario de Cafe no Rio de Janeiro.

Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa e Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 4 de Setembro de 1867.