Assim que chegaram ao pasto do sitio e deram com o enorme paquiderme atravessado na porteira, começaram a discutir se atiravam ou não. Um queria que se empregasse o mundéu desmontavel. Outro queria que se armasse a ratoeira gigante. Por fim o detective X B2 decidiu empregar o canhão-revolver.
— Atirem, disse ele, mas com pontaria que não venha prejudicar os nossos empregos. Disse e piscou. O que todos queriam era passar toda a vida caçando aquele animal.
Mas a Emilia, que tinha terriveis olhos de retroz, viu de longe a piscadela cavorteira e percebeu a manobra.
— Vão atirar e errar! gritou ela muito contente, porque já estava criando amor ao “seu rinoceronte” e não queria que lhe estragassem o couro com um furo de bala; apenas admitia que o caçassem.
Ao ouvir aquilo dona Benta protestou.
— Então não quero! disse. Se esses homens não têm boa pontaria, as balas pódem passar por cima do alvo e virem quebrar-me algum vidro das vidraças. Não, não quero!
E voltando-se para a Cléo, que tinha muito boa letra e sabia escrever com todos os ff e rr:
— Escreva uma carta ao chefe daqueles caçadores, dizendo que não admito que atirem de lá para cá. O visconde que leve a carta.
Cléo escreveu a carta, sem um erro, e pediu ao visconde que a levasse. Como era pequenininho, o visconde podia passar por trás do rinoceronte sem ser