seu segredo; nunca perguntei o vosso, deixai o meu em santa paz.
— Por Deus, que atinarei! exclamou o carniceiro batendo com o punho no peito amplo e vigoroso. Então ist'há de virar, ou eu não me chamo mais Tiburcino!
— Que haveis de fazer? perguntou a rapariga medindo-o com os olhos.
— Inda perguntais-lo! É pouco roubar-me tudo? E eu que cruze os braços? E não me desforre?...
— Pois então desforrai-vos em mim; pois lhe quero a ele, sem que ele o saiba; ouvis?
— Calai-vos que me ensandeceis!
— Para que me fazeis falar?
— Se me tendes dito isso há um'hora quand'ele queria levar-vos, aqui ficaríamos os três!
— De quem cuidais? De Anselmo? Como vos enganais.
— É ele mesmo! Outra não me escapará.
— Pois bem, ficai-vos com essa; mas sempre vos digo, que se armardes brigas, não achareis mais cavalheiros que vos livrem da gaiola.
— Ouvide, Joaninha.