gesto que ela traduziu como um emprazamento para continuação da conversa fora da casa, e simulou não compreender.
— Então o senhor alferes não me compra mesmo um abanilho?... Tão lindos que são!
— Para mimo de alguma dama, não digo que não! Mostrai-os cá.
— Nenhum como este, fiai de mim; já pelo bem tecido, já pelo bem combinado dos matizes. Olhe a doninha; não lhe parece muito lindo?
Inesita volveu o olhar, que logo retirou para absorver-se toda no trabalho.
— Pensais então que seja este o que mais agrade a uma dama de bom-gosto?
— Por sem dúvida! Demais este abanilho tem uma virtude!... Um encantamento, o qual é, quando seu dono dele abanar-se nas horas de maior calma, como as três, logo faz aparecer diante dos olhos a pessoa que tiver no pensamento. Veja a doninha como é feiticeiro!...
O alferes sorriu. Inesita estremecera, e a fronte vibrando pareceu acenar uma negativa enérgica. Joaninha mordeu os beiços, resolvida de uma vez a acabar com essa timidez. O ensejo não tardou.
— Tudo acreditara eu de um abano, acudira o