de novo os seus abanos, não sem primeiro os passar de uma a outra banda, de modo a cobrir inteiramente o bordado.
Inesita a olhava estática.
Enfim depois de muita mesura, Joaninha saiu; e no corredor escondeu ao seio o escudo de seda verde que Inesita bordava. Com pouco veio o alferes à porta.
— Tende-vos aí um instante, enquanto levo à vossa irmã sua agulha que veio na minha toalha!...
— Deixai que lha darei.
— Deveras! para que digam que me seguistes!
— És fina, alfeloeira!
— Mais sois vós, senhor alferes. Aposto que passaríeis pelo fundo desta agulha! Que o digam as seteiras da Rua da Palma!
— Rapariga, olha esta língua!
Joaninha voltou à casa de jantar, em tão boa hora que D. Francisco conversava com sua mulher e o frade. A pretexto de restituir à moça a agulha, ela pôde segredar-lhe:
— Não lhe mandais nada mais?...
— Estou prometida, por meu pai a D. Fernando, por meu fado à terra fria. Dizei-lhe isto, e acrescentai que lhe