Vilarzito se interpunha: e em vez da rosa, a menina via o rosto brejeiro de seu dançarino.
Nisto um rapaz que estava entre os espectadores apanhou a flor, e guardou-a no peito do jaleco. Chamava-se ele Velez e tinha não sei que remoto parentesco com Dulcita.
Vilarzito erguera-se pronto, e caminhou direito ao impertinente.
— Dê-me você esta flor que não lhe pertence, disse o muchacho com sua natural arrogância.
— Sabe você quem sou eu para ma pedir? replicou Velez.
Vilarzito mediu-o de alto a baixo, e avançando mais, respondeu-lhe mesmo na face:
— Não é preciso saber, pois estou vendo que és um cão e te provarei agora mesmo.
— Ai! meu cutelo! exclamou o Velez dando um salto e desembainhando a adaga. Ele te fará engolir a palavra, birbante!
— Com esta te farei eu vomitar a peçonha, víbora! retrucou Vilarzito sacando também a sua navalha.
Ambos afastaram-se a passos largos do lugar da festa. Dulce quisera reter Vilarzito; mas este a repelira com uma palavra: