em flor são tão perfumadas, que bem podem ser o céu de nosso amor!
Cingindo com o braço a cintura da donzela, afastou os pâmpanos que fechavam um bosque sombrio. Dulcita desprendeu-se ligeira e fugiu. Voltou depois, não já desfeita em carícias, mas revestida de uma meiga seriedade.
Ela contou ao moço o voto que havia feito a Nossa Senhora das Candeias. Vilarzito insistiu, mas seu orgulho não lhe deixou que suplicasse.
— Não me queiras mal, Vilarzito! Por mim não é, mas pela felicidade do nosso amor! Tu és já meu senhor; e eu, que mais sou do que bem teu? Mais val esperar alguns dias, até que a Virgem abençoe para sempre a nossa felicidade e a torne em uma virtude, do que fazer um pecado, porque seremos punidos, e eu duas vezes, na tua e minha pessoa! Mas responde!... Se te enfadas comigo, mal de mim, que me perderei por ti, perdendo-te!...
— Adeus! disse Vilarzito.
— Onde vais? perguntou a menina espavorida.
— A Sevilha! Não é lá que devo cumprir a promessa?
— Sim... Mas queres partir já?