muito enganado. Verá se aqui na Bahia se aturam tafularias!...

— Mas por que pensais que fosse ele?

— Ora, é boa pergunta! Não há uma semana, que o tal fidalgo veio em procissão à nossa casa pedir a mão de Inesita, e meu pai lha negou redondamente! Ainda duvidais? Pois sabei mais agora, que havendo-lhe meu pai por forma de desculpa dito ter-vos dado sua palavra, e que a não ser esse grave motivo, se regozijaria de seu pedido; logo no dia seguinte escreveu ele dizendo que tinha por aceita e ratificada a promessa condicional, caso qualquer razão maior nos desobrigasse da palavra dada!...

— Ah! essa ignorava eu!...

— Bem sei; não dando a isso importância alguma, esqueceu-me de vos fazer sabedor. Assim descobris agora o seu manejo; desafia-vos para com esse meio destruir o obstáculo único que ele supõe se opor ao seu intento. Mas há de sair-lhe às vessas!...

— Ainda estou longe de concordar convosco. Lembro-me de ter ouvido de D. Francisco, que estranhando ele o improviso de seu pedido, pois acreditava que raras vezes tivesse visto D. Inês, acudiu-