VIEIRINHA – Bem, obrigado.
MENESES – Que se faz de bom?
VIEIRINHA – Nada; enche-se o tempo.
HELENA – Bons-dias, Sr. Meneses.
MENESES – Enfim apareceu!
HELENA – Desculpe; se me tivesse prevenido da sua visita... Mas chega de repente e no momento em que estava me penteando.
MENESES – Tem razão!... Aqui lhe trouxe o Sr. Viana e o Sr. Araújo que muito desejam conhecê-la. São meus amigos: isto diz tudo.
HELENA – A minha casa está às suas ordens. Estimo muito...
MENESES – Se não me engano, o Sr. Viana deseja conversar com a senhora; portanto não o faça esperar.
HELENA – Fazer esperar é o nosso direito, Sr. Meneses.
MENESES – Quando se trata de amor; mas não quando se trata de um negócio.
HELENA – Ah! É um negócio.
LUÍS – Sim, senhora.