sua esposa, o filho abandonará sua família, o pai esquecerá os seus deveres para mendigar um sorriso. Porque no fim de contas, virtude, honra, glória, tudo se abate com um olhar, e roja diante de um vestido. (A Pinheiro.) Meu carro?...
PINHEIRO – Está na porta.
HELENA – Vem ver como é rico!
RIBEIRO – Lembra-te ao menos de tua filha!...
CAROLINA – Deixo-a a seu pai como um remorso vivo!
LUÍS – Reflita, Carolina; aceite a reparação que o senhor lhe oferece; faça de um homem arrependido, de uma moça desgraçada e de uma menina órfã, uma família; dê a felicidade a seu marido, e um nome à sua filha!
CAROLINA – E quem me dará a mim o que eu perco?
LUÍS – A sua consciência.
CAROLINA – Não a conheço! Adeus! (Vai sair.)
RIBEIRO – Não! Tu não sairás com este homem!
CAROLINA – Quem impedirá?
RIBEIRO – Eu!
HELENA – Sr. Ribeiro, seja prudente!