de amor. Passou-se à dois anos.

PINHEIRO – Aqui na Corte?

LUÍS – Na Cidade Nova. Vivia então no seio de sua família uma moça pobre, mas honrada. Tinha dezoito anos; era linda... (a Ribeiro) como... como essa senhora que está a seu lado, Sr. Ribeiro.

RIBEIRO – Em que rua morava?

LUÍS – Não me lembro. Seu pai e sua mãe a adoravam; tinha um primo, pobre artista, que a amava loucamente.

CAROLINA – A amava?...

LUÍS – Sim, senhora. Era ela quem lhe dava a ambição; era esse amor que o animava no seu trabalho, e que o fazia adquirir uma instrução que depois o elevou muito acima do seu humilde nascimento. Mas sua prima o desprezou, para amar um moço rico e elegante.

ARAÚJO (baixo.) – Vás trair-te.

LUÍS – Não importa. (idem.)

PINHEIRO – Continue, Sr. Viana.

HELENA – Eu acho melhor que se faça uma saúde cantada.

VIEIRINHA – Com hipes e hurras.

CAROLINA – Por quê?...