tristes receios pela sorte de Emiliana; mas em vez de ir procura-la na casa da velha comadre, com quem a deixara, foi bater á porta de uma pequena casa terrea do becco (hoje rua) do Cotovelo.
Uma mulher velha fez entrar Fernanda.
— Como vae o homem ?
— Melhor, minha tia; e Emiliana?
— Levou á chorar todo o dia e toda a noute; mas, bendito seja Deus, pegou no somno ind'agorinha.
— Porque não foi ella ver o pai ?
— Tres e mais vezes, coitadinha, correu até a porta; mas voltava sempre gritando: « não! não! jamais uunoa!»
— Minha tia disse-lhe o estado em que se achava Marcos ?
— Eu não; e pelo contrario fui sempre assegurando que elle passava cada vez melhor; Deos me perdoe estas mentiras.
— Então porque tanto chora Emiliana ?
— Eu sei lá! perguntei e ralhei, e ella nada quiz dizer-me.
Fernanda tremia.