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botões da vestia; mas a mulher de mantilha que estava á seu lado immediatamente lançou-se diante delle, e disse-lhe em voz baixa:

— Não quero... não quero... isso!

Marcos Fulgencio recuou um passo e quando reconheceu Maria na mulher de mantilha, já o conde da Cunha estava longe.

— Que pretendia fazer este homem? perguntou o padre que perto se achava.

— Atirar este ramalhete de flôres sobre o Vice-Rei; disse Maria, apresentando um ramalhete ao padre.

— Pois era isso?

— E então? o fogoso cavallo em que vae o senhor conde da Cunha, poderia espantar-se, e talvez acontecesse algum infortunio.

O padre voltou-se e d'ahi a pouco a mulher de mantilha seguia par e passo o carpinteiro que deixára a posição que, para tentar contra a vida do conde da Cunha, havia tomado.

Marcos Fulgencio seguio em direcção á praia, e quando se achou bastante afastado da multidão para não ser ouvido, voltou-se para Maria e perguntou-lhe irado: