— Que tem a senhora com o meu proceder e com o meu destino?
— Em todas as hypotheses faria o que fiz; mas nesta o sangue derramado do Vice-Rei cahiria tambem sobre a minha cabeça; porque fui eu que acendi a sua vingança.
— Está bem, senhora; já cumprio o seu dever; agora deixe-me em paz.
— Não.
O carpinteiro travou do braço de Maria, e com um rir feroz:
— Julga-me seu escravo? perguntou.
— A sua mão de ferro me contunde o braço; disse pacificamente a moça.
Marcos Fulgencio abrio a mão, e voltou os olhos, ouvindo o ruido de uma pizada.
O padre que fora testemunha do que pouco antes se passara, tinha-se aproximado sem ser visto e estava junto do carpinteiro e da mulher de mantilha.
— Marcos Fulgencio, disse elle; tu precisas de mim, meu irmão.
— Eu, senhor reverendo?