Nesse contexto, Silveira (2001) conclui que a inclusão digital e a disseminação veloz do uso dos computadores devem potencializar as forças sinérgicas que o Brasil necessita para diminuir a desigualdade social que nele prospera.

Não é possível existir uma comunidade sem haver cooperação entre seus membros, pois tal forma de relacionamento proporciona a segurança oferecida pela vida em comunidade e, ainda, abre um novo contexto para romper com as limitações individuais. Pode-se resumir que a cooperação da comunidade virtual é a execução de um trabalho qualquer, sendo feito por um grupo de pessoas dentro de um espaço virtual que visam chegar a um produto final, que pode ser uma tabela, uma reportagem, um software, um verbete, uma idéia, um conhecimento ou qualquer tipo de algorítimo digital. Portanto, apesar de tratarem de resultados não-palpáveis, as relações cooperativas virtuais se dão de maneira análoga às relações de cooperação comuns ao ambiente físico, apenas se acrescentam novas interfaces para mediar este processo.


De acordo com a Wikipédia, a enciclopédia livre,

"cooperar é acima de tudo um ato social e, portanto requer todos os tipos de interação humana, desde a fala até a linguagem de sinais, passando pela escrita. Cooperar pode ser considerado também um acordo de cavalheiros, onde todos se comprometem a trabalhar para atingir um objetivo concreto comum."(WIKIPEDIA, 2007)

Nesse sentido, segundo Lemos (2004) "o crescente número de comunidades urbanas virtuais tem como resultado a busca de espaços eletrônicos para o convívio dos cidadãos- ciborgue numa nova esfera pública virtual, o ciberespaço." O ciberespaço pode permitir uma reconstrução de comunidades sem proximidade tais como grupos de usuários que compartilham de interesses comuns mas não estão fisicamente próximos, mas sobretudo permitem a construção da comunidade ética proposta por Bauman, ou ainda, a comunidade de iguais.

Conforme conclui Bauman (2003), uma comunidade dos e para os indivíduos precisa