to, era um bando de tupiniquins, vindos em vinte e cinco canoas, que rodeavam e atacavam à aldeia a flechadas.
Hans aproveitou-se do ensejo e disse aos tupinambás:
— “Vós me tendes por português, mas vou provar-vos que não sou; dai-me arco e flechas que quero ajudar-vos na defesa da taba”.
Os indios aceitaram a proposta; deram-lhe armas e Hans portou-se como um verdadeiro chefe, gritando para animar os defensores e atirando flechas o melhor que podia. Sua intenção, porém, era saltar a estacada logo que pudesse e fugir para o campo tupiniquim, onde o acolheriam como amigo. Mas aconteceu que em meio da luta os atacantes desistiram do assalto e retiraram-se para as suas canoas. Não pôde, pois, o nosso Hans realizar a fuga que havia projetado e teve que voltar para a cabana que lhe servia de cadeia.
Na noite desse dia os chefes tupinambás reuniram-se ao luar, no centro da taba, e levaram-no para o meio deles por entre zombarias e maus tratos. Iam resolver sobre a