em grande roda, sem ninguém pronunciar a mais insig­nificante palavra.

Rodeávamos o páteo, em silencio. Em cada cerebro vasio, turbilhonava a Memória das Cousas Horrendas, como um vento forte redomoinhando no ar... O Pavor surgia em nossa frente, e sentiamos o Terror colleando por traz de nós.

*

Os carcereiros pavoneavam-se, aqui e ali, guardando o seu rebanho de Feras. Garbosos, ostentavam o farda­mento novo dos domingos. Mas, pela cal viva grudada a sola das suas botas, bem sabiamos a que ceremonia ha­viam assistido.

LX