A literatura, as artes, as ciências, como a igreja, também contam seus mártires inocentes; belos talentos, ovações efêmeras, que se farão em flor; meteoros brilhantes, que cintilam e se apagam rapidamente no meio das trevas de longa noite, quando pareciam dourados e brilhantes astros, que muito tinham que girar em suas órbitas, alagando o espaço com seus raios, inundando tudo de sua luz!

Sobre os degraus do templo da imortalidade brasileira, descansam F. Bernardino Ribeiro, com suas produções literárias, Dutra e Melo, com as suas Inspirações poéticas, Azevedo com a sua Lira dos vinte anos, Junqueira Freire, com as suas Inspirações do claustro; e Casimiro de Abre com as suas Primaveras; e, lá mais longe, junto ao luminar, está a virgem de Olinda, irmã mais velha, que os precedera a quase século e meio, e de quem a pátria possui apenas o nome.

Mas nem por isso deixemos de lhe consagrar algumas páginas entre as brasileiras; se mencionamos os nome daquelas, que se imortalizaram por seus feitos de armas, ou por suas virtudes, e do que só resta a memória, não é muito também que lembremos a vocação da jovem artista dona Rita Joana de Sousa, e a tradição de suas obras, derramando algumas flores sobre o seu busto, como uma homenagem ao talento artístico das senhoras brasileiras.