os dias felizes, e o céu legitimou o consórcio destas duas almas com três filhos e uma filha, sendo que esta, que os precedeu, era a mais querida de seus pais, passava como um anjo da felicidade doméstica, representava a alegria e o riso de toda a casa.
O coronel Inácio José de Alvarenga, alma afinada pela lira da poesia, jamais deixou de cultivar o talento com que Deus o distinguira, porém sua esposa no meio de seus deveres caseiros, de sua missão de mãe, esqueceu-se dos versos e voltou-se de todo o coração à educação de sua filha Maria Ifigênia, tão formosa aos doze anos que lhe deram o nome de princesa do Brasil e essa antonomásia tornou-se popular.
Apesar da falta de recursos que havia no lugar para uma educação acima da medíocre, D. Bárbara Heliodora empregou todos os meios a seu alcance e a peso de ouro logrou que viessem se estabelecer na sua vila, junto do seu domicílio, os melhores professores que existiam na capitania, e enquanto os filhos varões se entregavam aos brincos infantis, aos jogos pueris, pois eram ainda de tenra idade,4 a formosa menina estudava e se aperfeiçoava não só na sua língua como estrangeiras e ainda nas belas-artes: a dança, a música, o desenho ilustravam-lhe o espírito e lhe serviam de agradável entretenimento. À maneira, porém, que a distinta e virtuosa mãe redobrava de esforços e se extremava pela educação de sua filha, crescia-lhe a amor maternal,