mar responde o Brasil com a sua generosa adesão, e em São Paulo deu o grande Amador Bueno uma prova de abnegação pouco comum, rejeitando o cetro e a coroa, que lhe ofereciam os seus compatriotas, exaltados pelos espanhóis, conquistando assim, em paga de sua fidelidade a admiração da posteridade.

Sob a regência do infante, depois D. Pedro II, redobraram de intrepidez os ousados paulistas. Infatigáveis armaram bandeiras, e prevenidos dos aprestos necessários partiram do Taubaté. Percorreram as andaimosas Campinas, transpuseram as brenhosas serras, vararam as ínvias florestas, e descobriram assombrosas riquezas. Nada os deteve; armados opuseram resistência a resistência, e travaram combate de morte junto ao rio, que desde então tomara a denominação de Rio das Mortes, e percorrendo os sertões do Rio Grande do Sul, de Goiás, e de Mato Grosso, dobraram a cerviz até ali indomada do guaicuru, e conduziram-no prisioneiro, ou antes escravo à sua habitação. Mais tarde pugnaram com os Espanhóis, e arrasaram os estabelecimentos do poqueri e itutu, e recolheram-se triunfantes a seus lares, não tendo por guias em suas excursões mais do que os píncaros altíssimos das Cordilheiras, as torrentes do deserto, e as constelações do mais brilhante dos céus.

Enquanto os paulistas exploravam as minas e colhiam os frutos de suas arriscadas excursões, os pernambucanos metralhavam as fortificações da famosa república