D. Pedro, fundando a monarquia à sombra de uma constituição nimiamente liberal, partiu também mar em fora, legando-nos o penhor da integridade do império num menino, que para logo tornara-se o ídolo de todo um povo, “e, ambicionando unicamente a glória”, como diz a augusta imperatriz D. Amélia, “abdicou ainda muito moço duas coroas sem pôr condição nem reserva de alguma utilidade para ele!”.

A revolução de abril se enobrecera com aquele brado sublime e generoso: “Perdão aos iludidos!”. Raio de luz, que brilhara por entre as trevas! O carro porém da revolução não parou; precipitado como por plano inclinado, só deixou de rodar em seu termo; e esse termo deu-lhe a maioridade, bela baliza a tantos devaneios políticos!

Que lutas mesquinhas, quando o futuro da pátria exigia o concurso de todos os seus filhos! Que de recriminações miseráveis, quando a pátria pedia empresas gigantescas, que a tornassem digna do fim, para que a talhara a mão de Deus, e que só serviam para retardar o progresso do país e a educação moral e religiosa do povo! Revoltas sobre revoltas sem uma idéia, sem um princípio, que as coonestassem, vinham quase que diariamente empecer a marcha da administração e desviar os tênues recursos dos cofres nacionais.

Os dois extremos, o Norte e o Sul, as províncias do