Ao cristianismo deve o Brasil os nomes que nos transmitiram as gerações passadas dessas mulheres que, arrancadas às brenhas, vieram à luz da civilização ostentar as virtudes, cujo gérmen tinha a divindade depositado em seus generosos corações; estranha contrariedade das mulheres criadas no seio do catolicismo, educadas nas máximas do Evangelho e que despenhadas pelos degraus do vício às últimas classes sociais tornam-se o labéu e o escárnio da própria humanidade.

Paraguaçu ou Catarina Álvares, a bela e virtuosa esposa de Caramuru; Maria Bárbara, a mártir do amor conjugal; dona Clara Camarão, a guerreira, e Damiana da Cunha, a mulher missionária, são as dignas representantes por parte de seu sexo, dessa raça desgraçada e infeliz, cuja autonomia vamos absorvendo ou aniquilando todos os dias, até a sua completa extinção.


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