MAGESTADE CAHIADA


Esse cornóide deus funambulesco
Em torno ao qual as Potestades rugem,
Lembra os trovões, que tétricos estrugem,
No riso alvar de truão carnavalesco.

De ironias o mômo picaresco
Abre-lhe a bocca e uns dentes de ferrugem,
Verdes gengivas de ácida salsugem
Móstra e parece um Satyro dantesco.