approvando o exercito as reformas de Arabi-Bey, entendia que elle as executaria muito mais confortavelmente sentado na poltrona de ministro da guerra do que estirado nas palhas do carcere.
O Khediva, que acabava talvez de saborear no Times mais uma glorificação da sua energia, concordou e declarou até que sempre respeitara Arabi. Alli mesmo, sobre o joelho, o nomeou Pachá: — e Arabi-Pachá passou da enxovia para o poder, ao som das bandas marciaes...
Em taes circumstancias um caudilho europeu lança o seu programma tão ruidoso, tão brilhante, subindo tão alto no céo do progresso, como os foguetes que estalam n’esse dia — e de que ordinariamente, como dos foguetes, fica apenas um tição apagado. E estamos tão acostumados a isto, aqui n’estas regiões privilegiadas, onde a locomotiva silva, que as gazetas sisudas começaram a desconfiar de Arabi, desde que o não viram adeantar-se com o seu programma nas mãos. Não o tinha.
Em paiz mussulmano, sob a lei do Alcorão, não os ha: nem era de resto natural que um soldado egypcio (como disse, com uma gôche e desnecessaria ironia, o snr. Gambetta) tivesse encontrado por acaso principios de oitenta e nove ineditos nos sarcophagos dos Pharaós. Não, de certo. Mas Arabi trazia tres ou quatro ideias que, se houvesse uma