fômos de certo para o Brazil senão amos amaveis e timoratos.
Estavamos para com elle n’aquella melancolica situação de um velho fidalgo, solteirão arrasado, desdentado e tropego, que treme e se baba deante de uma governanta bonita e forte. Nós verdadeiramente é que eramos a colonia: e era com atrozes sustos do coração que, entre uma Salvè Rainha e um Lausperenne, estendiamos para lá a mão á esmola...
O Times prossegue: «Ainda que independente, o Brazil ficou portuguez de nacionalidade e semi-europeu de espirito. Pelo simples facto de se sentir portuguez, o povo brazileiro teve, e conserva, o instincto do grande dever que lhe incumbe: tirar o partido mais nobre da sua nobre herança... Sejam quaes tenham sido os erros de Portugal, não se póde dizer que se tenha jámais contentado com o mero numero das suas possessões, sem curar de lhes extrahir os proventos...» O Times aqui dormita, como o secular Homero.
E justamente o que nos preoccupa, o que nos agrada, o que nos consola é contemplar simplesmente o numero das nossas possessões: pôr-lhes o dedo em cima, aqui e além, no mappa; dizer com voz de papo, ore rotundo: «Temos oito; temos nove: somos uma nação colonial, somos um povo maritimo!...» Emquanto