XI
A festa das creanças
A mais engraçada festa das creanças de que me lembro, foi em Inglaterra, na casa de campo dos meus amigos Birds, no paiz de Cornwall. Era uma mascarada reproduzindo em miniatura a côrte de el-rei Arthur e dos cavaleiros da Tavola Redonda. E o que tornava interessante a ressurreição d’este mundo heroico e gentil, popularizado por Tennyson, é que nós estavamos alli justamente na região de Cornwall, onde viviam, entre saráus e batalhas, Arthur, a sua rainha Guinevra e os doze valentes da Tavola. A pouca distancia do parque dos Birds, n’uma collina coberta de carvalheiras, a tradição colloca os paços de Arthur e a maravilhosa e sombria cidade de Caerleon. O rio em que pescavam trutas era o velho Usk. Nas suas frescas margens erguera-se