service», reproduzidos por Pinard, que sabemos onde esteve o futuro marechal de França. É certo que uma grande parte dos nossos documentos militares da época, — incluindo a correspondência de Schomberg — desapareceram provàvelmente na devastação, no abandôno dos arquivos, e na venda dos docunmetos acumulados em muitas casas herdeiras de algumas das principais personagens do século XVII.
Como acontece o mesmo com Mariana Alcoforado, não nos parece estranho que seja proposital o silêncio sôbre os dois nomes, atendendo ao escândalo dêsses amores e ao relêvo da situação dos dois amantes. Luciano Cordeiro chega a acreditar qur Juromenha não quis também aclarar o caso que investigou, como dissemos, por motivos exclusivamente religiosos.
Seja como fôr, o que está averiguado é que os feitos de armas de Chamilly, entre nós, não deram na vista. O «Mercúrio Português» não diz nada; os historiadores franceses, a tal respeito, são discretos.
Foi no convento da Conceição de Beja, «da varanda donde se vêem as portas de Mértola», que Mariana Alcoforada se sentiu prêsa de Chamilly.
«Adivinhavam-se ainda, lá em baixo, os campos planos e assoalhados, em que há 220 anos, naquele dia fatal, se exercitavam os soldados de Chamilly, ou êste galopava cheio de mocidade e de petulância, à frente da sua companhia. Daquele lado voltava êle, talvez, alegre e triunfante, da expedição de S. Lucar. Dali veriam as pobres raparigas enclausuradas manobrar os terços com os seus