Um casamentão!" Ah! Ela, a francesa, sabia perfeitamente como tudo isso se arranjava no Brasil.

E concluiu, jurando ainda uma vez, que — para si não queria nada! que só desejava a felicidade do Coqueiro e de sua irmã, dele.

Era assim que entendia o amor!

Três meses depois estavam casados.

Boquejou-se alegremente sobre isso na Escola Politécnica. Os amigos de Coqueiro acharam ocasião de rir, e a tal mulher do ministro plenipotenciário, a glória da família, escreveu à mãe uma carta carregada de recriminações, declarando que nunca lhe perdoaria semelhante loucura. — Loucura de que para o futuro haveria Mme. Brizard de se arrepender muito seriamente.

Os recém-casados fecharam, porém, ouvidos a tais palavras e cuidaram de ir pondo em prática os seus novos planos de vida.

Meteram mãos à obra. Coqueiro deixou o emprego, contratou um empreiteiro para restaurar o seu velho prédio da Rua do Resende, e a casa de pensão de Mme. Brizard (como teimosamente insistiam em lhe chamar a mulher), surgiu ameaçadora, escancarando para a população do Rio de Janeiro a sua boca de monstro.