ficasse à vontade; que não tivesse escrúpulos em reclamar qualquer coisa de que sentisse falta. Supunha, porém, não haver ocasião disso, porque fora ela própria e mais a Amelinha quem lhe arranjara o quarto.

Coqueiro acompanhou-o até à cama, examinou rapidamente se estava tudo no seu lugar e depois, dando mais luz ao bico do gás, e tirando um folheto da algibeira, disse-lhe com um sorriso:

— Sempre te vou mostrar os versos...

Amâncio, já meio despido, estremeceu, mas não opôs a menor consideração, e meteu-se debaixo dos lençóis.

O outro, em pé, ao lado da cama, folheava amorosamente o seu caderno de versos, à procura do que deveria ler em primeiro lugar.

Descobriu afinal e, com a voz clara e sonora, principiou:

"Estamos em plena Roma. Os Césares devassos..."