O guarda-livros, no dia seguinte pela manhã declarou a Mme. Brizard que se retirava da casa de pensão.
— Oh! disse. — Não estava disposto a suportar por mais tempo aquele zungú! os seus vizinhos eram uma gente impossível! — Não se passava uma noite em que não houvesse chinfrinada!... Não! definitivamente não podia ficar! De mais — o tísico do n.º 7 não lhe dava um momento de descanso com o diabo de uma tosse, que parecia aumentar todos os dias! Nada! antes tomar um quarto no inferno!
Mme. Brizard e o marido procuravam dissuadi-lo de tal resolução. Não lhes convinha perder um hóspede tão bom.
O guarda-livros, com efeito, era muito pontual nos pagamentos e não incomodava pessoa alguma, porque só queria o quarto para dormir; verdade é que não fazia o gasto de comida, mas em compensação estava sempre a encomendar ceatas e jantares que deixavam bem bom lucro.
A ter por conseguinte, de sair alguém, antes fosse o tal rabequista, o tal Paula Mendes, que, sobre possuir uma mulher insuportável, achava-se já atrasado