Como se só parecesse por aquelas palavras, o pranto da menina irrompeu violentamente.

Ele, meio surpreso, a tomou nos braços, indagando com ternura "o que significava aquilo?"...

Amélia não respondeu logo, mas depois, levantando a cabeça, que lhe havia pousado no colo, exclamou entre soluços angustiados:

— Não! não! não hás de ir! peço-te que não vás!

O provinciano quis saber por quê.

— Eu te amo! disse ela, escondendo de novo o rosto. — Eu te amo e não posso me separar de ti! Vejo a tua indiferença! percebo que me detesta, mas que hei de eu fazer?! Adoro-te, meu amor!

— Ah! se eu não estivesse tão doente!... suspirou Amâncio.