Que Amâncio a queria abandonar, depois de a ter desonrado e perdido!"

— Eu volto, filha! disse ele, procurando fazer-se meigo. — Vou tratar de meus interesses, ver minha mãe, e volto para o teu lado! Não tenhas receio de que te engane! Eu ainda se quisesse, não podia ficar por lá, já não digo por ti, mas, que diabo! pelos meus estudos. Pois acreditas que eu cairia na asneira de abandoná-los, agora que estou tão bem encaminhado?...

— Não sei! respondeu a rapariga, erguendo-se rapidamente, com feições sumidas na vermelhidão do choro. — Você, é impossível que não tenha no Maranhão alguém à sua espera!... E essa com certeza não há de ser pobre como eu, não terá a boa fé que eu tive!... com essa você não porá dúvida nenhuma para casar!...

E voltaram-lhe os soluços, como um temporal que recresce.

— Estás a dizer tolices, filha! Dou-te a minha palavra de honra em como nunca esquecerei de ti! Que mais queres?!

— Pois então casemo-nos e partirás depois!...

— Isso é impossível! Já te disse um milhão de vezes! Oh! — Minha mãe espera-me há quatro vapores seguidos! Imagina tu como não estará ela, coitada, com a morte do velho! Não hei de agora, em, vez de minha pessoa, lhe apresentar uma carta pedindo licença para casar!... Que espécie de filho seria eu nesse caso?! "Enquanto a pobre viúva se desfaz em lágrimas; enquanto na família tudo é luto e desgosto, o bom do filho pensa em casamento e, sem dúvida, prepara as festas do noivado!" Não! gritou ele energicamente. — Isso não faria eu, nem se me cosessem a facadas! Pelo menos, enquanto estiver com esta roupa sobre o corpo...

E sacudiu com força a aba do seu fraque de lustrina.

— Enquanto