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J. de Alencar

não fiquei louco lembrando-me que estavamos á 13, e que o paquete devia partir no dia seguinte.

Não era unicamente a idéa de uma ausencia que me afligia: era tambem a lembrança do mal que ia causar-lhe, á ella, que, ignorando o que se passava, me julgaria egoista, supporia que a havia abandonado, e que ficára em Petropolis divertindo-me.

Aterrava-me com as consequencias que poderia ter esse facto sobre a sua saude tão fragil, sobre a sua vida; e me condemnava já como assassino.

Lancei um olhar hallucinado sobre o pescador, e tive impetos de abraçal-o e atirar-me com elle ao mar.

Oh! como sentia então o nada do homem e a fraqueza da nossa raça tão orgulhosa de sua superioridade e do seu poder!

De que me serviam a intelligencia, a vontade, e essa força invencivel do amor, que me impellia e me dava coragem