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— Donde vens, viajor? —
— De longe venho.
— Que viste?
— Muitas terras.
— E qual dellas
Mais te soube agradar?
— São todas bellas;
Fundas recordações de todas tenho.
— E admiraste o que?
— Ah! onde as flores
Cada vez a manhã tornão mais linda,
Ondo gemeo Paraguassú de amores
E os echos fallão de Moema ainda;
Alli, Sapho christã, virgem formosa,
A vida aos sons da lyra dulcifica:
D’escutar a sereia harmoniosa
Ou de vel-a, a vontade presa fica!
Bahia — 1852.
ANGELINA.
E’ gentil e linda e bella,
E eu sei que m’arrouba o vel-a
Tão divina;
A lyra seos cantos cesse;
Mas minha alma não s’esquece
D’Angelina!