para as torres das egrejas que se arrendavam nitidamente no claro céo azul.
Em Lisboa pouco se demorou.
No hotel, alguns amigos quizeram prendel-o ainda, tentando-o com o theatro lyrico, com Cintra e com as poucas fascinações baratas de Lisboa.
Cerqueira resistiu, e n’uma bella manhã, mettido em uma diligencia que partia de Braga, dirigiu-se para Ponte de Lima. Aqui alugando uma cavalgadura endireitou para a aldeia em que nascêra.
A meio caminho apeou-se, despediu o homem que o acompanhara, e deitando ao hombro uma pequena mala que trouxera, encaminhou-se para o seu lugar.
Seriam quando muito duas horas da tarde. O calor era grande. Pouca gente na estrada. Cerqueira parou a contemplar o quadro.
De um dos lados do caminho viam-se algumas raparigas com largos chapéos desabados e saias apanhadas segando herva, á compita, e misturando o seu canto ao metalico e monotono cantar das cigarras...
Do outro lado, um rapazito meio nú, de carapuça,