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CONTOS BRASILEIROS


Nem no ferro de engommar;
Já não visto uma senhora;
Já não sei nem soletrar!

Da fazenda para fóra
Fui posta ao primeiro raio
Altivo, ardente, brilhante
Do sol de Treze de Maio,
E vim, trazendo sómente
Molambos no meu balaio.

Foi devéras inclemente
Essa viagem que eu fiz,
Velha, andrajosa, faminta,
Por desertos e alcantis,
Até chegar á cidade
Do meu amor infeliz.

Aurea lei da liberdade,
Bemdigo a piedade tua;
Mas é triste, muito triste
Ver-me doente e semi-nua,
Pelos moleques vaiada,
Pedindo esmolas na rua!

Sinhásinha inda é casada;
Ha poucos dias a vi
Pelo braço do marido,
E logo os reconheci.
Como estão bem conservados,
E eu... eu como envelheci...