D’ahi a alguns minutos entrava na sala a. D. Carlota em questão. Os leitores ficaráõ conhecendo esta nova personagem com a simples indicação de que era um segundo volume de Augusta; bella, como ella; elegante, como ella; vaidosa, como ella.
Tudo isto quer dizer que erão ambas as mais affaveis inimigas que podem haver n’este mundo.
Carlota vinha pedir a Augusta para ir cantar n’um concerto que ia dar em casa, imaginado por ella para o fim de inaugurar um magnifico vestido novo.
Augusta de boa vontade accedeu ao pedido.
— Como está seu marido? perguntou ella a Carlota.
— Foi para a praça; e o seu?
— O meu dorme.
— Como um justo? perguntou Carlota sorrindo maliciosamente.
— Parece, respondeu Augusta.
N’este momento, Adelaide, que por pedido de Carlota tinha ido tocar um nocturno ao piano, voltou para o grupo.
A amiga de Augusta perguntou-lhe:
— Aposto que já tem algum noivo em vista?
A menina corou muito, e balbuciou:
— Não falle n’isso.