— Ora, ha de ter! Ou então approxima-se da época em que ha de ter um noivo, e eu já lhe prophetiso que ha de ser bonito...
— É muito cedo, disse Augusta.
— Cedo!
— Sim, está muito criança; casar-se-ha quando fôr tempo, e o tempo está longe...
— Já sei, disse Carlota rindo, quer preparal-a bem... Approvo-lhe a intenção. Mas n’esse caso não lhe tire as bonecas.
— Já não as tem.
— Então é difficil impedir os namorados. Uma cousa substitue a outra.
Augusta sorrio, e Carlota levantou-se para sahir.
— Já? disse Augusta.
— É preciso; adeos !
— Adeos!
Trocárão-se alguns beijos e Carlota sahio logo.
Logo depois chegárão dous caixeiros: um com alguns vestidos e outro com um romance; erão encommendas feitas na vespera. Os vestidos erão carissimos, e o romance tinha este titulo: Fanny, por Ernesto Feydeau.