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do com uns amigos a proposito d’isto, affirmava que se alguma vez encontrasse um par de olhos verdes fugiria d’elles com terror.
— Porque? perguntou-lhe um dos circumstantes admirado.
— A côr verde é a côr do mar, respondeu Mendonça; evito as tempestades de um; evitarei as tempestades dos outros.
Eu deixo ao criterio do leitor esta singularidade de Mendonça, que de mais a mais é preciosa, no sentido de Molière.