A molestia de meu marido durou poucos dias. De dia para dia aggravava-se. No fim de oito dias os medicos desenganárão o doente.
Quando eu recebi esta fatal nova fiquei como louca. Era meu marido, Carlota, e apezar de tudo eu não podia esquecer que elle tinha sido o companheiro da minha vida e a idéa salvadora nos desvios do meu espirito.
Emilio achou-me n’um estado de desespero. Procurou consolar-me. Eu não lhe occultei que esta morte era um golpe profundo para mim.
Uma noite estavamos juntos todos, eu, a prima Elvira, uma parenta de meu marido e Emilio. Faziamos companhia ao doente. Este, depois de um longo silencio, voltou-se para mim e disse-me: