— Nem ao menos irás jantar comigo no dia de anno bom?

— Oh! com toda a certeza!

— Pois vai... Ah! irá o homem? O Sr. Tito?

— Se estiver cá... e quizeres...

— Pois que vá, não faz mal... saberei contêl-o... Creio que não será sempre tão... incivil. Nem sei como pódes ficar com esse sangue-frio! A mim faz-me mal aos nervos!

— É-me indiferente.

— Mas a injuria ao sexo... não te indigna?

— Pouco.

— És feliz.

— Que queres que eu faça a um homem que diz aquillo? Se não fosse casada era possivel que me indignasse mais. Se fosse livre era provavel que lhe fizesse o que fizeste ao outro. Mas eu não posso cuidar d’essas cousas...

— Nem ouvindo a preferencia do voltarete? Pôr-nos abaixo da dama de copas! E o ar com que elle diz aquillo! Que calma, que indiferença!

— É máo! é máo!

— Merecia castigo...

— Merecia. Queres tu castigal-o?

Emilia fez um gesto de desdem e disse:

— Não vale a pena.

— Mas tu castigaste o outro.