— Sim... mas não vale a pena.
— Dissimulada!
— Porque dizes isso?
— Porque já te vejo meia tentada a uma nova vingança...
— Eu? Ora qual!
— Que tem? Não é crime...
— Não é, de certo; mas... veremos.
— Ah! serás capaz?
— Capaz? disse Emilia com um gesto de orgulho ofendido.
— Beijar-te-ha elle a ponta do sapato?
Emilia ficou silenciosa por alguns momentos; depois apontando com o leque para a botina que lhe calçava o pé, disse:
— E hão de ser estes.
Emilia e Adelaide se dirigirão para o lado em que se achavão os homens. Tito, que parecia conversar intimamente com Azevedo, interrompeu a conversa para dar attenção ás senhoras. Diogo continuava mergulhado na sua meditação.
— Então o que é isso, Sr. Diogo? perguntou Tito. Está meditando?
— Ah! perdão, estava distrahido!
— Coitado! disse Tito baixo a Azevedo.
Depois, voltando-se para as senhoras:
— Não as incommoda o charuto?