— Foi.
— E muito amavel...
— Sou muito franco. Eu sei que Vossa Excellencia preferia uma delicada mentira; mas eu não conheço nada mais delicado que a verdade.
Emilia sorrio.
N’esse momento entrou Diogo.
— Ia sahir, D. Emilia? perguntou elle.
— Esperava o seu braço.
— Aqui o tem.
Emilia despedio-se de Azevedo e de Adelaide. Quanto a Tito, no momento em que elle curvava-se respeitosamente, Emilia disse-lhe com a maior placidez da alma:
— Ha alguem tão delicado como a verdade: é o Sr. Diogo. Espero dizer o mesmo...
— De mim? interrompeu Tito. Amanhã mesmo.
Emilia sahio pelo braço de Diogo.
No dia seguinte, com effeito, Tito foi á casa de Emilia. Ella o esperava com certa impaciencia. Como não soubesse a hora em que elle devia apresentar-se lá, a bella viuva esperou-o a todos os momentos, desde manhã. Só ao cahir da tarde é que Tito dignou-se apparecer.
Emilia morava com uma tia velha. Era uma boa senhora, amiga da sobrinha, e inteiramente escrava da sua vontade. Isto quer dizer que não havia em