a faca, afiada, faiscando e procurou o pescoço da falsa...

Chegou a riscar... riscar, só, porque o chiru velho, o Juca Picumã, foi mais ligeiro: mandou-lhe o facão, de ponta, bandeando-o de lado a lado, pela altura do coracão!...

— Isso não!... é minha filha! disse.

O capitão revirou os olhos e deu um suspiro rouco... depois respirou forte, espirrou uma espumarada de sangue e afrouxou os joelhos... e logo caiu, pesado, com uma mão apertada, sem largar a faca, com a outra mão apertada, sem largar a trança...

E a china, assim presa; rodou por cima dele, lambuzando-se na sangueira que golfava pelo rasgão do talho, que bufava na respiração do morrente...

Vendo isso, o Picumã quis soltar a piguancha e forçou abrir a mão do capitão: qual! era um torniquete de ferro; tironeou... nada! Então, sem perder tempo, com o mesmo facão matador cortou a trança, rente, entre a mão do morto e a cabeça da viva... Foi — ra... raaac! — e a china viu-se solta, mas sura da trança, tosada, tosquiada, como égua xucra que se