as botas, um rebenque com argolão de prata; e agora, o outro, o Osoro, para completar o carcheio, ainda tinha topado a última parada, que era a china...

A cousa ia ser tirana; correu logo voz; em roda dos dois amontoou-se a gente.

O Osoro atirou, e deu suerte...

O Ruivo atirou, e deu suerte...

— Ora, não deu gosto! disse um.

— Outra mão! disse o outro.

E o Ruivo atirou: culo!

O Osoro atirou: suerte!

— Ganhei, aparceiro!

— Pois toma conta, ermâo!

— Tu é que tens de fazer a entrega...

— Não tem veremos... Trato é trato!...

Já ia querendo anoitecer.

O que se passou entre aquelas três criaturas, não sei; se juntaram num canto do balcão da venda e falaram. Por certo que o Chico Ruivo disse à china que a jogara numa parada de taba; o Osoro só disse uma vez:

— Eu, se perdesse o ruano, o Chico já ia daqui montado nele...

A Lalica deu uma risadinha amarela;