lá fora que não queria bochinchadas em casa.

Outras vezes dava-lhe para arranjar alguma trança prendia a lonca e começava a tirar os tentos... e de repente parava, suspirava... e torcia a mão, cortando ou fazendo entradas no couro, e afinal picava tudo e não fazia nada, nem um botão, nem um passador qualquer, de cacaracá...

Ou ficava horas e horas, com os olhos perdidos naqueles descampados... olhando, olhando sempre, mas sem ver nada... nem as pontas de gado nem os mesmos andantes, que às vezes chegavam, pedindo pousada...

A velhita, essa, então, dava lástima a gente se fixar nela...

Não se riu, nunca mais, aquela senhora-dona. Chorar eu não vi: mas devia de chorar muito, porque quando vinha pra mesa servir os hospes, trazia sempre os olhos vermelhos e algo inchados.

Ajuntou num canto da sala todas as cousas do Binga; os aperos, o laço: umas tamanquinhas já gastas; um carretão de brinquedos, enfiadas de ovos, uma chuspa cheia de pelotas de barro, argolas e ossinhos de mocotós; enfim não sei quantas mais bobages de criança.., mas que tocavam