Página:Da Asia de João de Barros e de Diogo de Couto v01.djvu/204

£ o trabalho de navegar, houve ElRey por jiiaior bem hiima fò ahna, que por caufa .da fortaleza podia vir á Fé per Baptifmo, que todolos outros inconvenientes, dizendo queDeos proveria nelles, pois aquella obra fe fazia em feu louvor, e a fim pêra que feus valíallos pudeíTcm fazer algum proveito, e também o património deite Reyno foííe accrefcentado. AlTentado que fe íizefXe eíla fortaleza, mandou aperceber huma Armada de dez caravelas, e duas urcas, em que foíTe pedra lavrada, telha, madeira, e aílí todalas outras munições, e mantimentos pêra feiscentos homens, de que os cento eram officiaes pêra eíla obra, e os quinhentos de peleja; dos quaes navios era .Capitão mor Diogo d′ Azambuja peíToa mui experimentada nas coufas da guerra; e os .outros Capitães eram Gonçalo da Fonfeca, Ruy de Oliveira, João Rodrigues Gante, João Afonfo, que depois mataram em Arguim, fendo Capitão daquella fortaleza João de Moura, Diogo Rodrigues!nglez, Bartholomeu Dias, Pêro d′Evora, e Gomes Aires efcudeiro delRey D. Pedro d′ Aragão, o qual entrou em lugar de Pêro d′Azambuja, irmão delle Diogo d′ Azambuja, por morrer de pefte primeiro que partiíTem de Lisboa, que a efte tempo andava nella, todos homens nobres, e criados delRey. E

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