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Thomaz Pompeu O Cearense, orgam liberal, cujo 1.º n.º appareceu em o Domingo 4 de Outubro de 1846.

O Cearense chamara-se tambem o 2.º jornal publicado na Província. Este era semanal e sahia da Typographia Nacional, sendo o 1.º n.º de 12, quarta-feira, e o 2.º de 22 de Janeiro de 1825. Tinha por lemma: A opinião he quem avigora ou desorganiza a ordem social. Preço 80 réis o n.º avulso e assignatura 1$200 por trimestre. As folhas avulsas vendiam-se na loja de Manoel Alves de Carvalho á Praça Carolina.

Nomeado 2.º vice-presidente do Ceará por C. I. de 14 de Julho de 1847, administrou a Província de 31 de Agosto a 14 de Outubro em substituição ao l.º vice-presidente João Chrysostomo de Oliveira, e a 23 de Setembro foi escolhido Presidente do Rio Grande do Norte para onde embarcou na manhã de 2 de Dezembro a bordo do vapor « Imperador » commandante Joaquim Salomé Ramos. Substituiu no governo ao Dr. Casemiro José de Moraes Sarmento e nelle se manteve até Abril de 1848 quando partiu para a Côrte a tomar asssento na Camara como deputado reeleito pelo Ceará.

Com a queda do partido liberal e consequente dissolução da Camara temporaria por Dec. de 19 de Fevereiro de 1S49, mudou Frederico Pamplona a residencia para o Rio de Janeiro e ahi falleceu a 11 de Outubro de 1865. Era então um dos representantes do Ceará na Camara dos Deputados por eleição procedida a 1 de Janeiro de 1864.

Do seu consorcio celebrado em 1844 com D.ª Candida Rosa Pamplona deixou tres filhas: D.ª Francisca, D.ª Brazilina e D.ª Eriphila que casou com o primo Com.or Iclirerico Narbal Pamplona, e um filho Dr. Zoroastro Augusto Pamplona, pernambucano, que quando acadêmico em S. Paulo em 1861 publicou um volume de poesias e romancetes, a que deu o titulo de Poesias e Contos e depois de formado collaborou na Republica, do Rio de Janeiro.

Conheço delle:

Ode ao senador padre José Martiniano de Alencar